Homem é preso por vender anabolizantes e remédios de emagrecimento sem receita na Grande BH
15/10/2025
(Foto: Reprodução) Polícia faz operação contra venda ilegal de remédios para emagrecimentos e anabolizantes
Um homem de 34 anos suspeito de vender anabolizantes e remédios de emagrecimento sem receita médica na Grande BH foi preso nesta quarta-feira (15) pela Polícia Civil. Segundo a instituição, ele usava o WhatsApp e o YouTube para divulgar os produtos.
A operação foi realizada pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc). Durante a ação, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte e Vespasiano, em endereços ligados a uma empresa de suplementos investigada por comercializar medicamentos de forma irregular.
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Entre os materiais apreendidos estão esteroides anabolizantes, remédios para emagrecimento, máquinas de cartão, dinheiro em espécie e equipamentos eletrônicos.
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Divulgação e venda pelas redes sociais
Conforme o delegado Fernando Tomaz Gomes, os produtos eram vendidos principalmente por meio de grupos de WhatsApp e entregues pessoalmente ou em uma loja localizada em um shopping da Região de Venda Nova.
O suspeito também mantinha um canal no YouTube para divulgar os itens. Ele confirmou à polícia que comprava os artigos de um laboratório no Paraguai e em São Paulo. O material recolhido deve passar por perícia para saber se estava adulterado.
Na casa dele, em Vespasiano, foram encontrados esteroides anabolizantes. Já na loja, que pertence a outro homem, também havia medicamentos para emagrecimento.
Material apreendido durante operação contra venda ilegal de anabolizantes e remédios para emagrecimento na Grande BH
PCMG/Divulgação
Uma funcionária do estabelecimento foi conduzida para prestar depoimento e foi liberada após ser ouvida. O dono do negócio já foi identificado.
Alerta de crime
A Polícia Civil alerta que a venda de medicamentos fora de farmácias e sem receita médica é crime. "Muita gente acredita que é permitido, que não é crime. A pena mínima é de 10 anos", disse o delegado.
A polícia também apreendeu uma lista com contatos de clientes, anotações contábeis e outros documentos. As investigações continuam para identificar outros possíveis suspeitos de envolvimento no esquema.
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